Quatro pessoas, entre elas três estudantes de medicina, foram presos. Eles falsificavam apostilas de um curso no Rio de Janeiro e vendiam para todo o país.
Foram apreendidos DVDs, HDs de computadores e apostilas. O trabalho foi coordenado pelo delegado Pedro Paulo Marques, da Delegacia Especializada na Investigação de Crimes Cibernéticos (Deicc).
A Polícia Civil apresentou quatro suspeitos de participar de um esquema de falsificação e venda de material usado em cursinhos para residência médica. Um deles foi detido em Belo Horizonte e os outros três em Montes Claros , no Norte de Minas, durante a “Operação 18 de Outubro”, da Polícia Civil, cujo nome é uma referência ao Dia do Médico.
Um dos presos é Henrique Lupianez da Cunha, estudante de medicina da Universidade Vale do Rio Verde, na unidade em Belo Horizonte. A polícia foi até o apartamento onde ele mora com os irmãos, no bairro de Lourdes, Região Centro-Sul da capital. Henrique, que é natural de João Monlevade, está no 10° período do curso.
Segundo o delegado, as investigações iniciadas há dois meses constataram que os quatro falsificaram material de um cursinho com sede no Rio de Janeiro, ministrado para estudantes de residência médica. Eles gravavam as aulas e passaram a vender os materiais para diversas regiões do Brasil. Foi à própria empresa que denunciou o caso à polícia.
Os quatro agiam desde o início do ano, mas o faturamento com o esquema ainda não é conhecido. Eles foram enquadrados no artigo 184 do código penal por crime de violação de direitos autorais. A pena prevista é de dois a quatro anos de prisão, mas podem pagar fiança. A polícia agora investiga se há participação de outras pessoas no esquema.
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