Máquinas e veículos sucateados na Secretaria de Obras da Prefeitura

Rabu, 09 Januari 2013

Bell Silva - Além da falta de dinheiro para efetuar o pagamento do funcionalismo público municipal, referente a dezembro de 2012, o prefeito Teófilo Torres (PSDB), enfrenta outro problema grave. No pátio da Secretaria de Obras há veículos da área de saúde, Kombi e ambulâncias, veículos pequenos e máquinas como patrol e retroescavadeira, caminhões de caçamba e até um pipa, usado no abastecimento de água em vários estágios de deterioração, com os mais variados danos, sem funcionar. Em sua grande maioria, os veículos apresentam problemas no motor, lataria e falta de pneus e peças de reposição. Retroescavadeiras adquiridas há dois anos, com recursos do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) estão baixadas por falta de pneus. Leia mais
Apenas duas estão em condições de trabalho. Vários caminhões, alguns deles adquiridos na mesma época, se encontram em situações idênticas. Nossa reportagem teve acesso à garagem do Departamento de Viação e Obras, da Prefeitura, onde flagrou um ônibus que era usado, na gestão do ex-prefeito Carlos Moreira, como “Ônibus da Saúde”, e hoje está apodrecendo. Todos os equipamentos que eram usados no veículo foram retirados e não se sabe onde foram colocados. O secretário de obras, Sinval Jacinto Dias, disse que está impressionado com a situação. “As máquinas são novas, com dois anos de uso. Se não fosse o descaso da administração anterior, os reparos poderiam ser bem mais em conta hoje, por exemplo, os pneus das escavadeiras se fossem trocados quando deveria, o custo seria em torno de R$900,00 com a recapagem. Hoje as carcaças não dão mais reforma e teremos que comprar pneus novos que custam em média é que algumas dessas máquinas são novas e uma delas, de reparos em asfalto, nunca foi usada. Além dos veículos e máquinas da secretária de Obras, todos os equipamentos de outras secretarias e setores são enviados para a oficina de Obras quando precisam de reparos. Por isso, o pátio está lotado. Além disso, há pouco óleo diesel. O que há está reservado para ambulâncias e balsa. Não há também emulsão asfáltica para tapar os inúmeros buracos das ruas. A isto se soma o fato de haver apenas um mecânico trabalhando, pois os demais eram contratados e foram dispensados.

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