Servidores Municipais de João Monlevade e Bela Vista de Minas vão passar Ano Novo de bolso vazio

Jumat, 28 Desember 2012
Um fato inusitado ocorreu com os servidores públicos das cidades de Bela Vista de Minas e João Monlevade, não receberam o pagamento de dezembro que deveria ser creditado nas contas nesta sexta - feira. A Rádio Cultura Monlevade, AM 590, desde as nove da manhã recebeu várias ligações de servidores de João Monlevade e também da vizinha Bela Vista de Minas reclamando em relação ao pagamento não efetuado pelas administrações. Em Bela vista foram dispensados os contratados, que não receberam e também os efetivos e servidores da Educação que vão passar o ano novo de bolso de vazio. Os servidores da Prefeitura de João Monlevade também não receberam o pagamento dos salários referentes ao mês de dezembro. A justificativa é falta de dinheiro em caixa. Conforme acordo coletivo celebrado com o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de João Monlevade (Sintramon) os pagamentos da Prefeitura devem ser realizados no máximo até a última sexta-feira de cada mês. O procedimento repetido há anos antecipa o que é previsto na legislação que determina o pagamento de salários a qualquer trabalhador até no máximo o 5º dia útil do mês. Há alguns dias já havia rumores que o fato de o pagamento não ser realizado hoje poderia acontecer. Os servidores municipais serão pagos já na gestão do próximo prefeito, Teófilo Torres (PSDB), que será empossado em 1º de janeiro. A Assessoria de Comunicação do Executivo informou que, segundo o secretário municipal de Planejamento, Eduardo Bastos, que continuará no cargo no próximo mandato e assumirá ainda a pasta da Administração, os servidores receberão dentro do limite legal, que é até o dia 8 de janeiro. Ainda de acordo com Bastos, até o dia 10 de janeiro ainda serão recebidos pela Prefeitura recursos provenientes de repasses referentes ao exercício de dezembro. A expectativa é que este dinheiro seja suficiente para quitar os salários. O presidente do Sintramon, Carlos Silva, classificou a situação como ‘lamentável’. O prefeito Gustavo Prandini (PV) não demitiu os contratados em cargos de livre nomeação e exoneração, os chamados funcionários comissionados. Como esses servidores geralmente são pessoas da confiança do prefeito, certamente Teófilo Torres também terá que disponibilizar recursos na próxima gestão para os acertos referentes ao processo rescisório de contratos.

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