Dois médicos denunciam as más condições de trabalho vivida pelos profissionais que atuam no SAMU, da cidade de Ipatinga, no Vale do Aço.
O médico Adalbert Dias se emocionou em entrevista concedida a um site da cidade, ao contar que seu pai faleceu há cerca de seis anos em outra cidade por falta de um atendimento médico de urgência. “Eu me pergunto se aquele tempo que faltou ao meu pai tivesse sido oferecido, se ele não poderia estar aqui hoje nas festividades de fim de ano se confraternizando conosco. Receio que se outras pessoas precisarem de nossos serviços neste fim de ano venham a ter o mesmo fim que o meu pai. Isso é um desabafo”, disse. Durante a entrevista, o médico Geraldo Martins enfatizou: “ O serviço do SAMU não pode ser comparado ao de outras atividades de saúde como postos médicos.Em postos médicos pode-se faltar médicos, pois lá as consultas são agendadas, podem ser remarcadas, agora aqui, o atendimento é emergencial, por um segundo se perde a vida. O acidente, o infarto, não escolhem hora e nem ninguém. Pode ser rico, pobre, ter plano de saúde ou não. O nosso serviço é oferecido a todos”, destacou. Em mais de meia hora, a unidade recebe cerca de cinco chamadas telefônicas de diversos bairros da cidade.
(Fonte: Plox)
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