ArcelorMittal é denunciada por "crime ambiental"

Kamis, 04 Oktober 2012
A Polícia Militar de João Monlevade, foi acionada na manhã da última terça-feira (02), por volta das 19h a comparecer à Avenida Santa Cruz, onde segundo Tiago Prata Moreira, 30, houve um derramamento de carvão mineral coque no leito do Rio Piracicaba e que, consequentemente, houve a mortandade de peixes e de uma capivara. Em contato com os representantes da ArcelorMittal Monlevade, Silvio Ambrósio, 52, Cléber Marques, 55, e Vauvenargues Teodoro de Castro Quaresma, 52, eles informaram à polícia que devido a um incêndio ocorrido em uma das células de armazenamento do carvão no dia 16 de setembro, mais precisamente na célula de número 19, sendo necessária a utilização de uma grande quantidade de água para resfriamento do carvão e com isto evitando a propagação do incêndio, consequentemente, as bacias utilizadas para a contenção não foram suficientes para conter os resíduos, sendo carreado para o leito do Rio Piracicaba através de uma rede pluvial. Ao serem indagados a respeito da mortandade de peixes e da capivara eles disseram que o carvão não reage com a água e o gás produzido foi em decorrência do incêndio, e não poderia ocasionar a morte de peixes e da capivara, pois, o local é aberto e arejado. Ainda segundo os representantes da Arcelor, no local para onde o material foi carreado, não houve a concentração de gases o que poderia causar a morte não só dos animais, mas também dos funcionários daquele setor. A Polícia realizou um patrulhamento nas margens do Rio Piracicaba, porém não encontrou nenhum animal morto dentro do leito do rio, bem como nas suas margens. De acordo com a PM, no local foi constatada a necessidade de uma fiscalização por parte dos órgãos ambientais competentes para emissão de laudos e, sendo constatada poluição hídrica e atmosfera, sejam tomadas as providencias. Junto ao Boletim de ocorrências, foi anexada cópia da licença de operação da empresa e relatório de controle ambiental.

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