Corpo sem identificação há 89 dias é sepultado em Itabira

Rabu, 17 Oktober 2012
O delegado Paulo Tavares autorizou o sepultamento, em cova rasa, do corpo de um homem ainda sem identificação que foi desovado na BR-381, a cerca de três meses. Segundo o delegado, só este ano, seis corpos foram encontrados na região e somente o que havia recebido a numeração 03, não foi encontrado nenhum parente. Paulo Tavares informou que, durante as investigações sobre o cadáver, surgiu a possibilidade da vítima, possuir parentes na cidade de Montes Claros, uma vez que dois homens foram até o IML de Itabira, mas tiveram dúvidas se realmente se tratar do irmão que estava desaparecido. Os exames de DNA confirmaram que a vítima e os supostos irmãos, não possuíam ligação. O corpo que estava há 89 dias dentro da geladeira do Instituto Médico Legal (IML) de Itabira, foi sepultado na segunda-feira (15). A reportagem com versou com o escrivão chefe da Policia Civil em Itabira, Eloísio Duarte Gomes, que explicou como foi o tramite, e porque este período maior que os 30 dias, que geralmente é aguardado para localização de familiares. “O corpo foi desovado no dia 18 de julho de 2012 às margens da BR-381, no Km 402, em Bom Jesus do Amparo. Após ser localizado, foi levado para Itabira. Neste período os investigadores realizaram exames de Papiloscopia (digital) nos dedos da vítima. Já o médico legista recolheu fragmentos do coração para futuras comparações de exame de DNA. Nos arquivos da Polícia Civil em Belo Horizonte, não consta a vítima como sendo pessoa cadastrada neste estado, podendo ter duas hipóteses, ou a vítima seja de outro estado, ou se de Minas, nunca ter feito uma carteira de identidade junto a Polícia Civil de Minas Gerais”, disse o escrivão. Ele ressaltou ainda, que necessariamente o corpo não tem que ser sepultado no prazo de 30 dias, neste caso o delegado pode prorrogar por mais tempo caso ache conveniente, como foi, pois era aguardada a resposta de dois exames (papiloscopia e DNA), como deu negativo para os dois e o corpo continua sendo qualificado como desconhecido, isso claro, após a devida autorização da prefeitura Municipal de Itabira para que fosse utilizada, sob a cota de sepultamento de Itabira e não em Bom Jesus do Amparo, local onde o corpo havia sido localizado, completou Eloísio.
(Fotos: Árquivo)

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