Polícia Militar é chamada ao PA Municipal por falta de atendimento médico

Selasa, 09 Oktober 2012
 Bell Silva - Familiares e usuários reclamam com frequência da saúde pública em João Monlevade. Por volta das 19h20 dessa terça-feira (09), pais de crianças que aguardavam atendimento no Pronto Atendimento Municipal (PA) entraram em contato com a redação do Jornal O Popular para reclamar. Eles estavam revoltados com a demora no atendimento. “Eu cheguei aqui era 16h45com minha filha passando mal, com um quadro agudo de infecção e até agora ninguém veio ver o estado dela, tem gente que chegou as 2h da tarde e desistiu e foi embora. Gestante passando mal foi embora porque não agüentava mais ficar esperando. Tem que haver uma solução, não é possível, não entra e nem sai ninguém lá de dentro”, desabafou Vanderlúcia. Ainda de acordo com a usuária do serviço público no guichê da recepção o funcionário disse que somente poderia preencher a ficha e que o restante dependia da parte interna, onde ficam os médicos. Gabriela Vieira Barbosa, outra paciente que aguardava, disse que havia chegado à unidade de saúde por volta 15h e só foi atendida após a chegada da reportagem ao local já por volta das 19h40. “Eu estou com febre de 40 graus e até agora não apareceu um médico sequer para avaliar a minha situação, tem gente vomitando aqui e o médico lá dentro”, disse. O advogado Carlos Alberto “Doquinha”, disse que estava com a mãe que tem problemas de diabetes e também aguardava atendimento. “Fui com minha mãe ao Hospital Margarida hoje 7h da manhã, ela passou por uma triagem e eles disseram que caso ela não melhorasse que a trouxesse ao PA. Além da diabetes ela tem angina, desci com ela na cadeira de rodas e o médico está lá dentro de frente para um computador ai achei um absurdo e chamei vocês e a polícia”, disse o advogado. Cerca de 40 a 50 pessoas aguardavam pelo atendimento. A Polícia Militar foi acionada e compareceram ao local duas viaturas que confeccionaram um Boletim de Ocorrências. Ainda de acordo com os reclamantes, a situação estava crítica durante todo o dia porque havia poucos médicos atendendo um volume tão grande de pacientes. Nenhum funcionário do PA quiseram se pronunciar sobre o problema, que só foi resolvido com a chegada da reportagem ao local. Nossa entrada na parte interna, onde ficam os médicos não foi permitida. Leia mais no site O Popular

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