Governo Teófilo pode começar “cortando na própria carne”

Artigo - Will Jony - O prefeito eleito de Monlevade, Teófilo Torres (PSDB), deverá anunciar o seu secretariado até o final desta semana. Já com alguns dados em mãos – apurados pelos membros da comissão de transição – o novo chefe do Executivo sabe que terá de tomar medidas que se voltem para a eficiência e economicidade da máquina pública. Trocando em miúdos, são grandes as dificuldades que surgirão por aí, uma espécie de “herança” da atual administração. Dentre as medidas a serem tomadas deverão estar o “enxugamento” da máquina pública, hoje com cerca de dois mil nomes na folha de pagamento. A fusão ou incorporação de algumas secretarias deve entrar neste “pacote”. Como exemplo, Esportes junto à Educação; Serviços Urbanos e Obras comandadas por um só secretário. Não obstante – e não se tratando de exagero – não será surpresa se o prefeito eleito procurar “cortar na própria carne”, propondo a redução de sua própria remuneração e dos salários de seus futuros auxiliares. O tal “choque de gestão”, originado no Governo do Estado, na época de Aécio Neves, deve chegar com força total, sob o argumento de que será preciso fazer mais com menos, reorganizar a Administração e dar as respostas que a população tanto espera. Ah! E, claro, buscar mais recursos nas esferas estadual e federal, os quais são sempre bem vindos.