Padre Jorge nega que tenha pedido votos para o atual governo em 2008, e diz que já tem seu candidato

Selasa, 21 Agustus 2012

“Apresento publicamente meu apoio pessoal à candidatura de Gustavo Prandini e Bastieri à Prefeitura de João Monlevade”
 

O padre Carlos Jorge Teixeira, disse em entrevista ao jornal O Popular que já tem seu candidato para as eleições municipais deste ano, em João Monlevade, mas, pelo menos por enquanto, não iria revelar quem irá declarar seu voto, diferente do que aconteceu nas eleições de 2008, quando em horário da propaganda eleitoral gratuita, exibida nas rádios da cidade, ele chegou a declarar seu voto alertando a população que a hora exigia mudanças e falava de sua convicção de que o melhor para Monlevade era a eleição de Gustavo Prandini (PV), que na época, formava uma coligação com o Partido dos Trabalhadores (PT), tendo como vice-prefeito Wilson Bastieri.
De acordo com Carlos Jorge, em 2008, o apoio dele e dos os padres Marcos Antônio Rosa e Élson Vital dos Reis, da paróquia de Bela Vista de Minas padres ao atual prefeito Gustavo Prandini foi de cunho pessoal. “A questão foi a seguinte, em 2008 o apoio dos padres, no meu caso e dos padres Marcos e Élson foi apoio pessoal nosso, à candidatura de Gustavo. Este ano não, a posição oficial da igreja está definida neste material, feito pela província eclesiástica, através dos bispos de Caratinga, de Mariana, o nosso de Itabira e o de Coronel Fabriciano e que será distribuído aos fiéis da igreja”, disse.
Com o material em mãos, padre Jorge fez questão de ressaltar alguns pontos listados nos panfletos como a Lei 9.840/99, da ficha limpa, o sentido do voto e o que a igreja católica considera como “Os dez mandamentos do eleitor honesto e inteligente”, que segundo ele tem como objetivo ajudar o eleitor a tomar a uma decisão.
Segundo padre Jorge o trabalho da igreja Católica é de conscientização política, independente de partido. “A igreja enquanto tal não apóia nenhum partido pessoal, o que ela faz, é colaborar no processo de formação da consciência do eleitor na hora do voto”, afirmou o padre.
Questionado sobre a decisão da igreja Católica em promover a “campanha de conscientização” antes das eleições deste ano, se teria relação com o apoio dos lideres da igreja na cidade, nas eleições de 2008, ao atual governo Municipal, padre afirmou que não. “Em toda época de campanha eleitoral, a igreja Católica prepara esse material para conscientizar e ajudar o eleitor na hora de votar, esse trabalho a igreja sempre fez. A posição oficial da igreja está, em relação às eleições, ela está traduzida neste material aqui”, reafirmou o padre.
Sobre o apoio ferrenho dos padres da igreja Católica de João Monlevade ao atual governo, até bem pouco tempo, e se esse apoio também havia se rompido com o “racha” entre o PV e o PT, padre Jorge se esquivou e repetiu que o apoio foi pessoal dos padres.
A reportagem quis saber se os padres irão repetir o feito das eleições de 2008, quando eles pediram voto para o então candidato a prefeito Gustavo Prandini, durante o horário eleitoral gratuito, padre Jorge disse que nenhum padre fez isso. “Apresento publicamente meu apoio pessoal à candidatura de Gustavo Prandini e Bastieri à Prefeitura de João Monlevade, pois acredito que serão capazes de promover mudanças para nossa população”, disse padre Marcos no Horário Eleitoral Gratuito das rádios, em 2008. No mesmo programa, padre Jorge alertava que a hora exigia mudanças e falava de sua convicção de que o melhor para Monlevade era a eleição de Gustavo Prandini. Padre Élson, filiado ao PT, foi mais enfático e pediu ao povo para pensar e não errar o voto porque votar em Gustavo Prandini era colocar Monlevade em boas mãos.
Sobre uma avaliação negativa da população, em relação ao governo do prefeito Gustavo Prandini, se eles [padres], como líderes religiosos não deveriam se desculpar com sociedade, padre Jorge disse que não. “Não, não, não. Não temos nada a declarar, é uma questão de postura também né, cada um acha que né, há pessoas que acham que o governo foi bom né, tem pessoas que acham que não, então nós não temos nada a declarar”, disse.
Padre Jorge disse que já tem seu candidato. “Pela função que a gente tem é claro que já fui procurado por vários candidatos, a vereador, a prefeito, a gente está sempre abertos a conversar com toso, agora pessoalmente, como cidadão, como eleitor eu tenho a minha preferência, eu tenho o meu candidato, mas como o voto é secreto, eu não posso dizer né”, disse sorrindo Carlos Jorge.
Para finalizar o padre disse que espera uma campanha Municipal limpa, sem ataques entre os candidatos. “Hoje não se faz mais campanhas falando mal dos candidatos, acho que as campanhas devem ser feitas em cima de propostas e projetos e espero que a campanha e as eleições decorram neste clima de democracia e de lealdade”, finalizou o padre.

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