Moradores fecham avenida Getúlio Vargas em protesto contra obra inacabada do DAE

Rabu, 12 September 2012
Bell Silva - Moradores dos bairros Santa Bárbara e Industrial, em João Monlevade fecharam a avenida Getúlio Vargas, na altura do número 7.371, em protesto contra uma obra inacabada do Departamento de Água e Esgoto (DAE), que tem causado transtorno e prejuízos aos moradores.

A principal reclamação é a poeira, o excesso de veículos pesados que transitam na via e o aumento do consumo de água e os prejuízos de alguns comerciantes que estão com seus estabelecimentos fechados há cerca de três semanas.
O protesto teve início às 7h da manhã e foi encerrado por volta das 9h, após uma negociação com o diretor do DAE, Flávio Duarte, que prometeu aos manifestantes que a pista seria lavada imediatamente, o trânsito proibido para veículos pesados e o recapeamento da via na próxima terça-feira (18).
Além de pedras para fecharem a avenida, foram usados dois caminhões, um particular e um de som do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de João Monlevade.
A Polícia Militar compareceu ao local e ordenou que os veículos fossem retirados da via pública. Os moradores acataram a determinação da polícia, mas cerca de 50 pessoas continuaram no meio da via continuando o protesto.
O clima chegou a ficar tenso quando a PM ameaçou a retirar os manifestantes da pista para liberar o trânsito, mas o bom senso dos militares impediu um confronto direto com a população.
A moradora Vânia Cláudia Barros disse que a poeira já causou doenças respiratórias às pessoas, além do prejuízo com o aumento da conta de água.
Segundo os manifestantes, um abaixo assinado foi colhido entre os moradores dos dois bairros e caso não seja cumprida as promessas do diretor do DAE, a via será novamente fechada e prometem ainda, irem até a Prefeitura e realizarem um protesto na porta da sede do Executivo.
O vereador Guilherme Nasser (PSDB) compareceu ao local para apoiar os moradores. Segundo o vereador, a situação dos moradores é preocupante diante das doenças que o excesso de poeira causam. “Essa obra de duplicação já estava prevista para ser realizada desde o ano passado, a Prefeitura veio e colocou o asfalto sem um planejamento. Se a obra já estava prevista, eles deveriam ter feito a duplicação primeiro e depois sim, colocar o asfalto. Foi muito dinheiro público jogado fora aqui. Faltou planejamento do Executivo”, disse o vereador.
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