Direção do HM rebate críticas do presidente da AMJM feitas em jornal da cidade

Senin, 17 September 2012
A direção do Hospital Margarida envia nota à imprensa onde diz que não foi procurada, antes da publicação da matéria do jornal Bom Dia, na qual o presidente da Associação Médica de João Monlevade, Dr. Manoel Furtado, afirma que a questão da saúde em João Monlevade é baseada em politicagem.
O Hospital Margarida vem esclarecer alguns pontos destacados por este jornal.
“Toda opinião deve ser respeitada. No entanto, algumas colocações feitas pelo médico não estão de acordo com a situação vivida pelo hospital. Quando é questionado sobre quem tem acesso às conta do hospital, esta casa de saúde esclarece que no dia 4 de agosto, foi enviado ao Ministério Público, à Prefeitura Municipal de João Monlevade, ao Conselho Municipal de Saúde, à Associação Médica de João Monlevade e ao Conselho Regional de Medicina, os custos provenientes do Pronto Atendimento do hospital. Além disso, o Balanço Financeiro do Hospital Margarida é publicado anualmente por jornais municipais, estando claro assim que não é de interesse desta casa de saúde esconder ou dificultar o acesso às contas. É importante destacar que o hospital é uma instituição filantrópica, e que por isso não tem interesse algum em lucrar ou enriquecer por seus serviços. Entende-se então que não há respaldo para afirmar dificuldades em acessar as contas do hospital.
Outro ponto destacado pelo presidente da AMJM é que a dificuldade em conseguir médicos interessados em atender em Monlevade é em decorrência da politicagem entre a Prefeitura e esta casa de saúde. Mais uma vez a diretoria discorda desta afirmação. “O Hospital Margarida é uma instituição que não se envolve em questões políticas. Nosso objetivo é único e exclusivo atender a população com qualidade e humanismo. No entanto, é inegável o desgaste no relacionamento com o atual governo municipal, situação que se deve exclusivamente aos atrasos e reduções no repasse que a Prefeitura deve fazer a esta casa de saúde, para manutenção do Pronto Atendimento. Esse repasse, usado apenas para pagar os médicos, é o real motivo pela falta de interesse dos profissionais em atuar no município, pois têm receio de não receber. Mais uma vez: o Hospital Margarida não tem interesse em ficar com nenhum dinheiro do Executivo. Como forma de exemplificar isto, quando foi feito o acordo entre os médicos e a Prefeitura de aumentar o valor dos plantões, sem qualquer tipo de consulta a esta casa de saúde, o Hospital Margarida acabou por aceitando a situação, mesmo tendo danos aos cofres da instituição, por entender que a população não pode ser prejudicada. A falta de diálogo com a Prefeitura é fato. Esta instituição tentou por diversas vezes manter relacionamento amistoso com o Executivo, mas a falta de interesse e respeito por parte do atual governo não permite esse tipo de relacionamento”.
De acordo com a direção do Margarida, sobre a possibilidade de unificação dos serviços de urgência e emergência em João Monlevade, esta postura é defendida pela Unidade de Saúde há mais de três anos. Desta forma, os recursos seriam melhor aplicados e a população ganharia mais em qualidade e atendimento. No entanto, o Executivo não pensa assim e insiste em manter a atual forma de atendimento. Por isso o hospital buscou solucionar o impasse junto à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e ao Ministério Público Estadual, também defensores da unificação dos serviços.
Para finalizar o Hospital Margarida ressalta seu respeito aos médicos. “No entanto, é importante esclarecer que o que estamos vivendo hoje é resultado de uma ingerência na gestão pública da Saúde. O diálogo entre as partes é o melhor caminho, desde que haja interesse para que isto ocorra. A diretoria desta casa de saúde ressalta que tudo o que pode ser feito pelo hospital esta sendo feito, com objetivo de não prejudicar a população. No entanto, a vontade de encontrar soluções não deve partir apenas desta instituição, mas também dos médicos e do Poder Público”.

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